quarta-feira, dezembro 26

A-M-O-R

O amor é um sentimento mãe.
Digo isso por ele ter a capacidade de gerar outros sentimentos.
Gera uma infinidade deles: saudade, ódio quando não correspondido, gratidão quando se ganha mais do que estamos certo que merecemos, orgulho quando ele é próprio, amizade quando é sincero e desinteressado, ciúme quando é ameaçado, remorso e tristeza quando vem atrasado, alegria quando é pleno e mútuo, vergonha diante do erro, loucura quando nos leva a cometer atos impensados e tantos outros que não me vem agora.
E ele só nasce pelo que se conhece, pois ninguém ama o desconhecido. É este sentimento que raramente se transforma e às vezes simplesmente acaba e vira indiferença como a um desconhecido .

A relação entre a abundância, a desvalorização e o desperdício.

Como pode que algo desperdiçado aqui seja valioso lá apenas por ser raro. Mais ou menos como olhar para a vitrine se encantar por uma bola vermelha, entrar na loja e ver que existem milhares e desistir dela em detrimento da azul que é a única na loja. Pensamento semelhante tem quem desperdiça água por ela ser abundante. E o mesmo o faz aquele que desperdiça amor por ter de sobra até que um dia não o tem mais.
Uma criança sem brinquedos valoriza mais a bola do início por não tê-la, assim como uma figurinha repetida em um álbum não tem valor a não ser que se troque com alguém. E é aí que a relação humana entra. Nos relacionamos melhor com as pessoas que suprem as nossas necessidades: de amor, de comida, de saber... São estas relações de troca e a gratidão que ela gera que nos transformam em seres humanos. Nenhum ser consegue não trocar nem que seja de idéias, uma informação por um sorriso, um presente por um abraço, uma doação pela sensação de dever cumprido.

terça-feira, dezembro 11

Grêeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemiooooooooooo!

Lá se vão 24 anos!

Ursinho Maomé

O que os sudaneses fariam se soubessem que em Porto Alegre a confeitaria chamada Maomé tinha como mascote um ursinho? E que ainda por cima o slogan é doces bárbaros.
"Uma professora britânica foi esta quarta-feira acusada de atentado ao credo islâmico e incitamento ao ódio racial depois de ter sido detida por permitir que os alunos dessem na aula o nome de Maome a um urso de peluche.O anúncio foi feito pelo vice-ministro da Justiça, Abdel Daim Zamraui, segundo o qual o tribunal de Cartum acusou a professora Gillian Gibbons de insultar a religião, nos termos do artigo 125 do Código Penal, incorrendo numa pena de prisão até seis anos, cumulativa com 40 chicotadas e uma multa em dinheiro.Este artigo incide no respeito pela crença e ritos religiosos, pelos fiéis e pela preservação dos bens sagrados.Gibbons foi detida no domingo, na sequência de queixas apresentadas pelos pais das crianças - com idades entre os seis e os sete anos -, alegadamente indignados por a professora ter permitido dar ao animal o nome do profeta Maomé.Gibbons, 50 anos, natural de Liverpool, leccionava na Unity High School, um estabelecimento de ensino privado fundado em 1902, que agora está encerrado por ordem das autoridades sudanesas.Na terça-feira, esta escola secundária teve de publicar na imprensa um pedido público de desculpas."