Contraditório
Pesquisa mostra jovem brasileiro contraditório
Uma pesquisa realizada com cerca de 6.500 jovens – estudantes de 17 estados do Brasil - mostra que há grande contraditoriedade entre o que pensam e com agem a cerca da violência, preconceito, honestidade, individualismo e meio ambiente.
O estudo faz parte do projeto Este Jovem Brasileiro, coordenado pelo psiquiatra Jairo Bouer, divulgada pelo Portal Educacional. “Nossa idéia é entender um pouco melhor o que o jovem de hoje pensa sobre uma série de temas centrais da sua vida”, explica.
O paradoxo se dá quando cruzamos os resultados em que 86% não se consideram violentos, porém mais de 50% declaram já ter batido em alguém. Quadro parecido acontece quando o assunto é preconceito, 82% se dizem não preconceituosos, mas 26% não gostariam de ter um vizinho gay e 40% se afastariam ao descobrir a homossexualidade de um amigo. “É importante notar que eles reagem pouco diante da posição preconceituosa dos pais e amigos”, fala Bouer.
No quesito honestidade 90% se declaram honesto, apesar de 64% negociarem com cambistas, 42% passarem por cima de princípios para se darem bem, 35% não devolver o troco que recebem a mais e 29% não entregarem uma carteira achada na rua.
O jovem se mostra individualista quando 90% diz que nunca participou de nenhum tipo de protesto, 77% não se envolve em grêmios ou movimentos estudantis, 60% não participar de trabalho social e 60% preferem ficar sozinhos a dividir espaço com os pais e irmãos. O reflexo do alto grau de individualidade pode ser comprovado nas questões ambientais, em que apesar de 80% se preocuparem com o meio ambiente, 64% tomam banho demorado e 80% não fazem nada ao ver uma pessoa jogando lixo na rua. Por outro lado, 75% fecham a torneira enquanto escovam os dentes. Quanto ao futuro do país eles se mostram otimistas. Uma margem de 86% acredita que sua vida melhorará daqui a 10 anos e 70% confia no poder do voto. Paralelamente a isso, uma pequena parcela de 16% aposta em mudanças positivas por parte dos políticos.
Uma pesquisa realizada com cerca de 6.500 jovens – estudantes de 17 estados do Brasil - mostra que há grande contraditoriedade entre o que pensam e com agem a cerca da violência, preconceito, honestidade, individualismo e meio ambiente.
O estudo faz parte do projeto Este Jovem Brasileiro, coordenado pelo psiquiatra Jairo Bouer, divulgada pelo Portal Educacional. “Nossa idéia é entender um pouco melhor o que o jovem de hoje pensa sobre uma série de temas centrais da sua vida”, explica.
O paradoxo se dá quando cruzamos os resultados em que 86% não se consideram violentos, porém mais de 50% declaram já ter batido em alguém. Quadro parecido acontece quando o assunto é preconceito, 82% se dizem não preconceituosos, mas 26% não gostariam de ter um vizinho gay e 40% se afastariam ao descobrir a homossexualidade de um amigo. “É importante notar que eles reagem pouco diante da posição preconceituosa dos pais e amigos”, fala Bouer.
No quesito honestidade 90% se declaram honesto, apesar de 64% negociarem com cambistas, 42% passarem por cima de princípios para se darem bem, 35% não devolver o troco que recebem a mais e 29% não entregarem uma carteira achada na rua.
O jovem se mostra individualista quando 90% diz que nunca participou de nenhum tipo de protesto, 77% não se envolve em grêmios ou movimentos estudantis, 60% não participar de trabalho social e 60% preferem ficar sozinhos a dividir espaço com os pais e irmãos. O reflexo do alto grau de individualidade pode ser comprovado nas questões ambientais, em que apesar de 80% se preocuparem com o meio ambiente, 64% tomam banho demorado e 80% não fazem nada ao ver uma pessoa jogando lixo na rua. Por outro lado, 75% fecham a torneira enquanto escovam os dentes. Quanto ao futuro do país eles se mostram otimistas. Uma margem de 86% acredita que sua vida melhorará daqui a 10 anos e 70% confia no poder do voto. Paralelamente a isso, uma pequena parcela de 16% aposta em mudanças positivas por parte dos políticos.
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Li essa matéria na Folha de São Paulo e acredito não precisaria de pesquisas para avaliar que as pessoas, porque para mim os adultos se encaixam nisso também (que mania que alguns adultos tem de falar dos jovens de cima de um pedestal) são assim mesmo em sua maioria. É difícil e praticamente impossível ao meu ver que alguém se assuma desonesto, violento ou preconceituoso. Porém, se os adjetivos se transformam em situações fica mais fácil de se assumir.
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Concordo plenamente contigo quando falas que o adulto "vê" o jovem de longe. Primeiro porque quem influencia os jovens - quando os educa ainda criança - são os adultos e segundo porque essa pesquisa mostra como o ser humano é, independente da faixa etária!
Fab.
Por Fabianaas7/2/07 09:25
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