Clap, Clap

Sinto uma baita vontade de bater palma após o hino do Brasil. É controlável, claro que sim, mas penso seguidamente na alegria de ser brasileira e maior ainda a de ser riograndense (sim, porque a minha maior alegria é ter nascido neste estado) e sinto vontade de aplaudir. Como junto a uma torcida num estádio em Copa do Mundo.

Percebi isso no decorrer de tantos hastementos e arriamentos consecutivos.

E como é belo o hino do Rio Grande! Em mim tem o impacto que deve ter a Marselhesa para os franceses, mas sem aquele sangue todo que a letra carrega.

Nesta quinta, encerra a Semana da Pátria e domingo já inicia a Semana Farroupilha com a chegada da Chama Crioula. Camaquã tem muita tradição gaúcha. Bento Gonçalves tinha sua casa aqui, a Casa das Sete Mulheres está aqui, o Forte no qual o general Zeca Netto resistiu e lutou fica aqui e inclusive abriga um Museu em sua homenagem, a biblioteca municipal e a Secretaria Municipal de Cultura. O Peão Farroupilha deste ano é daqui, o da 16ª Região Tradicionalista é daqui também. A Chama foi acesa aqui em 2003, por homenagem do Barbosa Lessa, outro grande gaúcho que adotou esta terra como seu lar, dentre os pagos do estado.

É o passado e o presente unidos nas tradições e na história do Rio Grande.

Ah, e voltando à história do hino, se alguém começar a aplaudir eu não me garanto, provavelmente aplaudo também para o terror das professoras de Geografia.