sexta-feira, outubro 19

Uáaaaaaaaaaaaaaaaaa


Lá em casa não temos vizinhos...

Mas dormimos com um coral de sapos.

Até que é engraçado. E aos poucos se a gente presata atenção percebe que a maioria faz o mesmo som, mas há alguns que fazem mais alto, mais desafinado, mais descompassado dos outros.

Me pergunto, será que eles se escutam?

Em dias de chuva eles não cantam, mas denoitinha em dias de calor sim cantam e muito. E não parece bem um canto, seria mais um lamento. Como a da cantiga Sapo Jururu (Sim, sei que é Cururu, mas minha mãe sempre me cantava Jururu) na beira do rio que grita porque tem frio.


Nada a ver com o assunto da cantoria, mas sim a ver com sapo, ontem ouvi um pedaço de uma palestra motivacional para funcioários públicos. O palestrante contou que os humanos têm uma tendência natural a acomodação. E citou o exemplo dos sapos. Se colocado em uma panela de água fria mas em cima de uma chama ele nota que a água vai amornando e vai se acostumando e relaxando, relaxando, até que lá pelas tantas morre cozido e nem se dá conta! O que não ocorre se colocamos o sapo direto na água fervente. Quantos sapos cozidos conhecemos, não?!