Família
Colo aqui um texto da Martha Medeiros com o título acima. Me identifiquei e digo até que ele resume muito do que eu penso e sinto sobre o tema. Também sempre que me encontro com meus primos sinto como se sempre estivessemos juntos. (Isso ocorre com alguns amigos também) Realmente a família tem algo que é só dela. E tem pessoas que ainda precisam entender a vida. Eu juro que estou me esforçando. :o)
Uma frase de um filme que vi recentemente no DVD: L´anniversaire, um filme francês que se passa, na maior parte do tempo, numa casa espetacular no Marrocos. Um homem milionário decide convidar seus melhores amigos para passar um final de semana nessa sua casa, para comemorar seu aniversário. Entre um dos convidados, há um doente terminal, o fracassado da turma, totalmente arredio ao outros, com raiva do mundo - é o cara que cria confusão o tempo todo. Ninguém sabe que ele está doente, nem mesmo a mulher dele, até que descobrem. E diante do afeto que ele recebe de todos a partir daí, ele baixa a guarda e reconhece: "Acho que eu não entendi direito a vida". É o reconhecimento do desperdício e o lamento de quem gostaria de começar de novo, mas onde arranjar tempo a essa altura?
*
Você entendeu a vida? Isso parece bobagem, mas faz toda a diferença entre ter uma vida bem aproveitada e ter uma vida desperdiçada em picuinhas, mediocridade, espírito de porco, necessidade de desprezar os outros para se sentir "alguém", arrogâncias que só demonstram insegurança... Alguém que entendeu a vida não perde tempo com exibimentos e competitividade. Simplesmente trata de ser feliz do seu jeito.
*
A segunda coisa que eu gostaria de levantar aqui, mesmo que eu pareça meio sentimentalóide: família é algo especial. Digo isso como um mea-culpa, porque muitas vezes fiz pouco caso dessa instituição, mas o tempo - ah, o tempo! - me fez também baixar a guarda e reconhecer que nada faz mais bem a alma do que estar entre pessoas afetivas, queridas, que conhecem você desde que você nasceu, que te querem bem mesmo que sejam completamente diferentes de você. Pessoas que te fazem, no sentido mais amplo do termo, se sentir em casa.
*
Estive ontem com primos que vejo de dois em dois anos - alguns eu não via há quatro! - e me senti como se nunca tivesse saído de perto deles. Qual o nome disso?
*
Sei lá. Mas é forte e é bom.
Uma frase de um filme que vi recentemente no DVD: L´anniversaire, um filme francês que se passa, na maior parte do tempo, numa casa espetacular no Marrocos. Um homem milionário decide convidar seus melhores amigos para passar um final de semana nessa sua casa, para comemorar seu aniversário. Entre um dos convidados, há um doente terminal, o fracassado da turma, totalmente arredio ao outros, com raiva do mundo - é o cara que cria confusão o tempo todo. Ninguém sabe que ele está doente, nem mesmo a mulher dele, até que descobrem. E diante do afeto que ele recebe de todos a partir daí, ele baixa a guarda e reconhece: "Acho que eu não entendi direito a vida". É o reconhecimento do desperdício e o lamento de quem gostaria de começar de novo, mas onde arranjar tempo a essa altura?
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Você entendeu a vida? Isso parece bobagem, mas faz toda a diferença entre ter uma vida bem aproveitada e ter uma vida desperdiçada em picuinhas, mediocridade, espírito de porco, necessidade de desprezar os outros para se sentir "alguém", arrogâncias que só demonstram insegurança... Alguém que entendeu a vida não perde tempo com exibimentos e competitividade. Simplesmente trata de ser feliz do seu jeito.
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A segunda coisa que eu gostaria de levantar aqui, mesmo que eu pareça meio sentimentalóide: família é algo especial. Digo isso como um mea-culpa, porque muitas vezes fiz pouco caso dessa instituição, mas o tempo - ah, o tempo! - me fez também baixar a guarda e reconhecer que nada faz mais bem a alma do que estar entre pessoas afetivas, queridas, que conhecem você desde que você nasceu, que te querem bem mesmo que sejam completamente diferentes de você. Pessoas que te fazem, no sentido mais amplo do termo, se sentir em casa.
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Estive ontem com primos que vejo de dois em dois anos - alguns eu não via há quatro! - e me senti como se nunca tivesse saído de perto deles. Qual o nome disso?
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Sei lá. Mas é forte e é bom.
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Hoje mesmo eu escrevi sobre isso no meu blog, sobre como esses momentos com a família são tudo de bom. Como tá esse gurizão?
beijos
Fabi
Por Fabianaas6/10/08 09:48
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