A relação entre a abundância, a desvalorização e o desperdício.
Como pode que algo desperdiçado aqui seja valioso lá apenas por ser raro. Mais ou menos como olhar para a vitrine se encantar por uma bola vermelha, entrar na loja e ver que existem milhares e desistir dela em detrimento da azul que é a única na loja. Pensamento semelhante tem quem desperdiça água por ela ser abundante. E o mesmo o faz aquele que desperdiça amor por ter de sobra até que um dia não o tem mais.
Uma criança sem brinquedos valoriza mais a bola do início por não tê-la, assim como uma figurinha repetida em um álbum não tem valor a não ser que se troque com alguém. E é aí que a relação humana entra. Nos relacionamos melhor com as pessoas que suprem as nossas necessidades: de amor, de comida, de saber... São estas relações de troca e a gratidão que ela gera que nos transformam em seres humanos. Nenhum ser consegue não trocar nem que seja de idéias, uma informação por um sorriso, um presente por um abraço, uma doação pela sensação de dever cumprido.
Uma criança sem brinquedos valoriza mais a bola do início por não tê-la, assim como uma figurinha repetida em um álbum não tem valor a não ser que se troque com alguém. E é aí que a relação humana entra. Nos relacionamos melhor com as pessoas que suprem as nossas necessidades: de amor, de comida, de saber... São estas relações de troca e a gratidão que ela gera que nos transformam em seres humanos. Nenhum ser consegue não trocar nem que seja de idéias, uma informação por um sorriso, um presente por um abraço, uma doação pela sensação de dever cumprido.
0
Postar um comentário
<< Home