E o tatu?

Passamos o fim de semana em Santa Rosa. Uma viagem há muito planejada e que foi muito bem aproveitada. Apesar do pouco tempo, se fez muito e trouxemos além de fotos (gracas ao emprestimo da digital) muito boas recordacoes. Visitamos pessoas e eu aprendi um pouco mais sobre historia, sobre costumes e sobre todas essas coisas que se aprende quando se viaja mas além disso visualisei passagens da vida do Júlio uma vez que conheci lugares e pessoas, foi muito importante e valioso.

O que me chamou a atencao em Santa Rosa é que lá tem muitas pombas, muitas rotatórias, as pessoas sao por demais amáveis e hospitaleiras e fazem de tudo pra te ajudar.

Visitamos ainda Santo Cristo (foto da igreja e ao longe com a plantacao de soja) onde o Júlio nasceu e Candido Godói que é um município vizinho. Cidades calmas em que todos se conhecem e que por isso estranham gente de fora e ficam olhando tentando imaginar o que tu faz ali. Ainda mais porque a gente tirou um monte de fotos de lugares comuns para ficar de recordacao o que deve ter chamado muita atencao.

Mas nossa viagem teve passagens engracadas logo no iniciozinho. Ao entrar no ônibus o motorista se apresentou e fez as recomendacoes de sempre. Dali uns instantes, ele parou o ônibus no acostamento e nós achamos que ele ia pegar alguem que havia feito sinal por ali quando o motorista abre a porta da cabine e pergunta se alguém sabe o caminho para Santa Rosa. Os passageiros se olham meio apreensivos, meio achando graca. Ao ver que é sério um senhor na nossa frente se oferece para guiá-lo. Fizemos um baita retorno uma vez que estávamos era a caminho de Florianópolis. No resto do trajeto, ele foi sozinho, às vezes dava uma parada acendia a luz da cabine, de certo consultando o mapa, e quando ia apagar a luz da cabine acendia a luz do corredor e despertava todos os passageiros (isso às 3h, 4h da manha).
Contando o episódio para uma prima e tios do Júlio ela acrescentou mais uma dos motoristas que fazem este trajeto. Um deles já vinha chamando atencao por ouvir musica alto e cantarolar idem quando parou o ônibus no meio da pista e os passageiros comecaram a ver um vulto que passava de um lado a outro, dali uns minutos entra o motorista abre a porta e fala desapontado ao passageiros: "Quase que eu pego um tatu à unha". E volta ao trajeto dando luz alta em busca do bicho que havia se embrenhado no mato do acostamento segundo ele mesmo descreveu. O que ele faria se tivesse achado o animal, largaria dentro do veículo?