De uns tempos pra cá, mais precisamente depois de fazer um ano, (e isso quer dizer há menos de um mês) o Rodrigo resolver ter mais intimidade com as palavras e com os gestos. Neste sábado, aprendeu a dizer "oi" com a Dinda Xandra. E aprendeu tão bem que estamos pensando em mandar um vídeo para aproveitarem no comercial da operadora telefônica :o)
Domingo aprendeu a jogar veijo com a mão e descobriu o que é abraçar! De pé, ele abraça passando os bracinhos em volta dos joelhos o que é uma graça. E eu acho muito bonitinho de se ver! Mas ele só faz quando tem vontade, senão nem adianta pedir. O que eu acho muito justo e até prefiro que seja assim.
Também aprendeu a pronunciar o primeiro nome de cor: verde. (tá que é uma pequena variação de Eddie na pronúncia, mas aos pouquinhos... sempre é preciso uma dose de boa vontade nesse quesito)
Além disso, o tema barulho de animais ganhou mais um verbete. E o mais novo é o do sapo por conta do poço e do brejo nos fundos lá de casa. Ele faz o lamento do sapo jururu mais lindo que eu já presenciei.
Mas ainda se atrapalha com alguns sons. Tipo mama pode ser pra me chamar, pra dizer comida e ainda ele faz pra chamar a atenção dos outros quando quer muito algo ou que o notem. Daí meu constrangimento dia desses em frente de casa quando passa uma moça e ele olha, sorri e grita "mama". Ainda bem que ela se limitou a olhar e seguir. Deve ter ficado pensando que foi confundida com a mãe (detalhe: ela não tinha nada a ver com a mãe dele).
Outros momentos em que dá vontade de ser avestruz é quando ele, muito simpático, começa a rir perto de alguém desconhecido esperando que a pessoa ria também. Claro que a técnica dele às vezes funciona, mas tudo depende da pessoa e do lugar. E isso ele ainda vai descobrir. Ainda, quando alguém ri perto ele também imita a pessoa.
Ah, e ele também não recusa comida nenhuma. O que, na casa dos outros, para a vergonha dos pais, passa a impressão de que não recebe uma refeição há dias, quiçá meses. Pode ter recém almoçado sempre há um espacinho pra um pestisco como uma provinha da comida de alguém. E faz uma cara de pidão que mereceria um Oscar, sem dúvida.
Fora isso, ele é uma criança serena, que ama bolas, cavalos e motos e adora estar junto com outras crianças. Isso às vezes também causa alguns constrangimentos. Tipo quando ele está na rua e pega uma criança já maiorzinha (que nem eu, nem ele nunca vimos antes) pela mão e quer entrar na casa da criança ou levá-la a passeio.
O lado bom é que todos, por sorte, até hoje, sempre entenderam e levaram numa boa.