Alzeimer

Tava indo para devolver o dvd que locamos e peguei o carro tomei o rumo da locadora. Tava pensando no que ia jantar, que o Júlio tava na aula, o sinal tava vermelho e lá pelo meio do pensamento, (na frente da locadora) me dei conta que não era nessa locadora que eu deveria ir. O pior é que no intervalo do meio-dia o Júlio e eu comentamos as outras duas vezes que isso aconteceu! Sim, porque isso já ocorreu. Uma vez comigo, uma com o Júlio e nas duas vezes a gente desceu do carro e tentou devolver. A moça só deu uma risadinha e disse que não era deles aquele dvd.
Ah e teve uma pior! Já tentamos devolver o dvd dos Simpsons no lugar do dela uma vez!

Medo eu?

Quando você sente medo?
Sabe quando eu sinto medo? De noite quando tá escuro, antes de dormir.
Pensamentos ruins rondam minha cabeça e me deixam aflita. Tenho isso de vez em quando. Me faz muito mal.
Tenho medo de violência, de morrer e de enlouquecer.
São medos normais e que para os dois últimos não tem remédio. E eu nem devo ficar sabendo se acontecer, né? Acredito que meu maior medo, na verdade, é das coisas fugirem de um controle. A sensação de impotência. De assistir sem poder nem ao menos lutar.

Paraíso

Assisti outro dia ao fim da novela das sete (sim, eu concordo que tem coisa melhor do que isso pra se fazer, mas considerando que nossa TV pega só três canais e que era o último capítulo...). O mais legal de tudo eu achei a cena do Paraíso quando o Foguinho, tinha morrido e é trazido de volta do Céu para a Terra. Na cena, o Paraíso dele era dançar funk com várias mulheres, uma bobagem e até um plágio de certa forma do desenho A Era do Gelo 2 (se alguém não viu, veja que vale a pena e não leia o resto do texto). Nele, o esquilinho também fica triste ao ser trazido de volta e a idéia de paraíso era um lugar com diversas nozes só para ele.

Será que cada um idealiza um céu diferente? Nunca tinha parado para pensar nisso. Pra mim era uma espécie de verdade absoluta tipo aquela que te contam quando a gente é piá. Um lugar que nem na maioria dos desenhos animados. E agora penso que não... A realidade de cada um diz como será o seu céu.

E eu tão em dúvida não saberia qual escolheria, um colorido, um todo em tons pastéis, com anjinhos ou como aqui na Terra, mas apenas com pessoas boas. E pensando nisso, como seria um mundo só de boas almas, tudo seria por uma boa causa, mas e o modo de ver as coisas? Ah, esse é um que troca bons e maus de lugar a todo o instante!

Bandeira

Hoje é terça e o Júlio tá na aula. Com tanto tempo sobrando posso vir até aqui pra escrever.
Domingo foi dia da Bandeira, nunca tinha participado de uma cerimônia de hasteamento e nem o hino eu tinha ouvido. Pois nesse domingo chuvoso eu não só participei, como também bati fotos e cantei algumas partes do hino que eu aprendi. É tão estranho coisas que nunca fiz durante 25 anos, quase 26, tenho feito em meses de trabalho de prefeitura. Hoje fui num juramento à bandeira no qual todos os guris nascidos em 88 e que foram dispensados do exército comparecem e retiram os certificados. Quando eu iria numa coisa dessas antes! A questão é que tudo é aprendizado, de tudo se tira uma lição. Porque uma coisa é certa, se não fosse a trabalho, por lazer é que eu não faria nem a metade das coisas.

era um 18 de novembro

Bom, eu tinha escrito um baita texto no sábado à tarde sobre o dia que eu deveria ter nascido, contando como foi e como era para ter sido, como o assunto pra mim já passou e eu não tô a fim de falar nisso agora passe ao post acima por favor.

Artur

Esse menino eu conheço desde 2003.
Muito arteiro e muito querido!

Agora que lançou livro nem metido ele ficou.
Quero que conheçam o Artur.
Na Feira do Livro (cuidado com as árvores, andam muito sensíveis) ou na Livraria Cultura do Bourbon Country.
O pai dele é o Rafa desse blog aí do lado. Segundo o Guga até autografado o livro vem. Só dez pilas!
Aproveitem antes que acabe!