segunda-feira, março 31

Eddie


Desde sábado, temos mais um morador na casa: o Eddie.

quinta-feira, março 27

It's wrong

Penso que o certo e o errado muitas vezes não existem. Na verdade, o que determina o certo é a maioria. E às vezes ele nem é tão certo assim como se pode comprovar um tempo depois. Fora os casos explícitos em que nossa consciência grita para mostrar o caminho, e mesmo assim às vezes não seguimos o que ela manda, há a grande imensidão de situações nas quais nos vemos indecisos. É justamente nessa que devemos seguir o que pensamos e se não for o melhor mude de idéia, se não der pra mudar paciência, ma agir pela própria cabeça faz toda a diferença. Principalmente nos erros, eles serão nossos, e serão nossa experiência, e não algo que fizemos porque a maioria pensou assim.
A democracia tem disso, a maioria já fez coisas absurdas, coisas horríveis e imperdoáveis. E se pensava que agiam certo.
O segredo está no argumento.
Nem sempre se acerta, mas se continuar tentando e ajustar as velas como diria aquela letra dos Rolling Stones:
“You can't always get what you want
But if you try sometimes you just might find
You get what you need”.

Início da minha auto-biografia

Se eu fosse escrever uma auto-biografia teria um bom início:
“Eu fui encomendada numa tarde de 18 de fevereiro na casa dos meus avós em Montevidéu, no Uruguai, no intervalo de uma partida de basquete pela TV”.

terça-feira, março 18

Curiosidade


Sempre que vejo um cachorro correndo sem estar fugindo ou perseguindo alguém me dá uma curiosidade de saber o porquê, pra onde ele vai, do que ele lembrou pra sair assim apressado.

Chatos, blogueiros e jornalistas

Os dois textos abaixo refletem em muito com o que eu penso na atualidade. Me assumo como mais uma desta legião. Em grande parte de jornalistas e estudantes de jornalismo. Para quem se interessar pela discussão do assunto (se blogueiro pode virar profissão, se há um embate entre os dois grupos) indico o Libellu's da Ana Brambilla que foi minha colega de faculdade (na verdade ela foi a primeira pessoa com quem eu falei na Famecos, num dia que todos tínhamos cara de susto) e estuda muito sobre o tema blogs e jornalismo colaborativo.
Sobre o segundo texto, concordo que a experiência é importantíssima para a formação de um jornalista, acredito até que em alguns casos ela pode até falar mais alto que o diploma, mas fico muito desapontada que ainda muitos profissionais de outras áreas achem que para ser um jornalista basta sentar e escrever. Falando nisso, lembrei do que afirmava um professor meu da Famecos: "O jornalista é o único profissional que sai da faculdade autorizado a emitir opinião sobre qualquer assunto".

O nome deles é Legião
Carlos Heitor Cony (*)Fonte:Folha de S. Paulo
No meu tempo, dizia Machado de Assis, já havia velhos, mas poucos. Parodiando o mestre, direi que, no meu tempo, já existiam chatos, mas relativamente poucos. E não eram tão espalhafatosos e onipresentes.
Quando Cristo expulsou Satanás de um endemoniado, perguntou-lhe o nome. Satanás respondeu: "Meu nome é Legião". Os chatos de agora são também uma legião, a internet ampliou-os em número, freqüência e virulência.
Todos os meus amigos -e até mesmo alguns que não chegam a isso- reclamam das mensagens, das sugestões e, sobretudo, das denúncias do interesse de cada um. Do prefeito que não asfaltou a rua, do emprego que alguém não obteve, do concurso que o reprovou.
O e-mail, que deu oportunidade à comunicação de forma surpreendente, se, de um lado, está servindo na busca e na troca de informações para aproximar pessoas, de outro, está produzindo chatos em massa, em escala industrial.
Desocupados, embriões de gênios que desejariam ser comentaristas de política, de esportes, de economia e de cultura, ditando regras disso ou daquilo, encontraram afinal a tribuna, o miniespaço que buscavam e não conseguiam.
Entram na internet com tempo e garra suficientes para tentar criar um mundo à sua imagem e semelhança, mundo que felizmente não existe, a não ser na cabeça desses novos Petrônios informatizados.
E, ao contrário de Deus, que quando criou todas as coisas, o céu e a Terra, o Sol e as estrelas, descansou no sétimo dia, o chato eletrônico não descansa, trabalha em tempo integral, todos os dias, sábados, domingos e feriados, não tira férias, não adoece. E como ninguém toma as providências que ele reclama, o chato adota um moralismo pedestre, primário, tentando mudar o mundo que insiste em rejeitá-lo.
(*) Articulista da Folha de S. Paulo - artigo publicado na edição de domingo, dia 16/03/08.


Em defesa da elite
David Coimbra - Zero Hora - 14 de março
Qualquer um pode ser jornalista. Um médico, um advogado, um engenheiro, todos esses, se fizessem um curso básico de um aninho, teriam condições de trabalhar como jornalistas.
A premissa contrária não é verdadeira. Um jornalista não poderia ser médico sem fazer a faculdade inteira de Medicina e mais a residência. Nem arquiteto ou engenheiro ou advogado.
O fato é que o jornalismo é uma profissão muito simples. Muito fácil de ser exercida. E é aí, justamente na facilidade, que residem as dificuldades.
Dias atrás ocorreram dois casos ilustrativos. O assessor de imprensa de um deputado distribuiu rilises com declarações do dito-cujo sobre depoimentos na CPI do Detran ANTES de os depoimentos serem tomados. Ouvi uma penosa entrevista do assessor. Assumiu a culpa pelo desastre, isentou o deputado, pediu perdão. É um jovem, tem dois anos e meio de profissão. Pela forma corajosa como se comportou, acredito que será um bom jornalista e que irá crescer com o incidente. Mas, se tivesse cinco ou seis anos de REPORTAGEM, duvido que cometesse o erro. O exercício da reportagem faz toda a diferença nessa profissão.
O outro caso acontecido é a prova disso. No fim da tarde do mesmo dia, o Túlio Milman, em seu programa na Gaúcha, recebeu a informação de que as aulas no Parobé seriam suspensas devido à morte de um professor. Perguntou à repórter que trazia a notícia qual era o nome do professor. Ela vacilou, começou a pensar, ia falar, mas o Túlio a interrompeu:
- Não confia na memória: confere o nome certinho e depois traz aqui.
O Túlio, jornalista experiente, sabe que o erro está sempre de tocaia e ataca quando a gente está relaxado, quando a gente acha que aquilo que está fazendo é fácil e simples. Por isso, como ouvinte, telespectador e leitor, como consumidor de informação, desprezo o excesso de interatividade. Quando ligo o rádio e ouço "esse programa é feito pelo ouvinte", mudo de estação. Não quero ouvir algo que é feito pelo ouvinte, nem ler o que o leitor escreve. Quero o trabalho do especialista, do jornalista de comprovadas experiência e competência. Quero consumir a elite, não a mediocridade. Até democracia demais cansa.

quinta-feira, março 13

Barão de Itararé

Abro espaço para um grande humorista gaúcho com tiradas sensacionais.

."Eu Cavo, Tu Cavas, Ele Cava, Nós Cavamos, Vós Cavais, Eles Cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo...
. Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.
. A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.
. O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.
. Um bom jornalista é um sujeito que esvazia totalmente a cabeça para o dono do jornal encher nababescamente a barriga.
. Cleptomaníaco: ladrão rico. Gatuno: cleptomaníaco pobre.
. De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
. Quem empresta, adeus...
. Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.
. Com as crianças é necessário ser psicólogo. Quando uma criança chora, é porque quer balas. Quando não chora, também.
. Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta...
.As crianças atingem aos sete anos a idade da razão. Depois disso, começam a praticar toda espécie de loucura, até o juízo final.


Apparício Torelli, Barão de Itararé

terça-feira, março 11

Verde gelado

Perto do meu trabalho tem uma banquinha que vende sorvete expresso. Mas o dono tem idéias de diferentes sabores e combinações que vão além do morango, nata e chocolate. Tem dias que é uva e leite condensado, mamão e uma outra fruta. Mas hoje ele se superou! Kiwi e limão.

segunda-feira, março 10

Ser feliz

Capacidade para ser feliz é hereditária da Efe, em Londres
A herança genética é a responsável, em grande parte, pela felicidade das pessoas, segundo um estudo publicado pela revista "Psichological Science".
Psicólogos da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e do Instituto Médico de Pesquisa de Queensland, na Austrália, descobriram que os genes condicionam em 50% a capacidade de ser feliz das pessoas uma vez que também determinam a personalidade --o que chamam de "arquitetura genética da personalidade".
Os outros 50% dependeriam de fatores externos tais como as relações sociais, a saúde e o êxito profissional.
Os genes, explica o estudo, possuem um grande papel na forma com as pessoas percebem a vida, mais que outros fatores externos.
Além disso, os pesquisadores indicam que os genes determinam os traços da personalidade que predispõem à felicidade, como ser sociável e não se preocupar demais.
Assim, certos genes adequados podem atuar como uma barreira frente aos momentos negativos da vida de uma pessoa e ajudá-la a se recuperar.
Os cientistas chegaram a essas conclusões após estudarem 900 pares de gêmeos com diferentes estilos de vida.
Os autores do estudo afirmam que, mais que um gene da felicidade, existe uma mistura de genes que determinam a personalidade de modo que se tenha maior ou menor tendência a ser feliz.


Viu? Ser feliz é muito mais difícil que se imagina. Já vejo até os futuros pais correndo para laboratórios atrás de exames a fim de detectar se possuem os tais genes e se há como garantir um embrião feliz na fertilização in vitro.

sexta-feira, março 7

Quiçá

Não é estranha a sensação quando tu tentas por diversas vezes tomar um caminho e a vida se encarrega sempre em te levar pra outro?

De gaveta

Muitas pessoas têm projetos de gaveta. Algum livro, um informativo diferente, uma reportagem, um site por desenvolver, enfim uma idéia pra depois e que aguarda que o momento certo chegue.
No meu caso, eu tenho um projeto de gaveta feito na faculdade que é fazer um jornal com conteúdo como é (ou deveriam ser os lidos pelos adultos), porém com uma linguagem mais fácil de ser compreendida, algo que explicasse e que atiçasse a curiosidade. Penso nisso porque além de incentivar a leitura os pais estariam estimulando a formação da criança e eu penso que muito do que nós somos hoje é fruto do que fomos na infância. Tentei diversas vezes colocá-lo em prática. E esbarro por fim no um dia.
Outros projetos que tenho é o de ser escritora de livros infantis, ter uma locadora de DVD junto com um café, ter um bar com música ao vivo e mesinhas na rua, fazer parte de uma banda de rock na qual eu vou tocar violão ou guitarra, ser artesã e ter uma lojinha com meus trabalhos e isso são só alguns.