O Eddie é um cachorro. Mas às vezes não parece. Não segue o comportamento esperado de um.
Ele come frutas: bergamota, maçã, banana... Verduras: cenoura, batata, chuchu...
E hoje, foi muito engraçado. O Júlio saiu de manhã pra colocar o lixo pra fora e estava o Eddie brincando com um gato preto. Sim, ele é amigo de gatos.
Bem faceiro! O Júlio ficou meio assim de tocar o bicho, vai que era amigo dele mesmo, sei lá. Mas é uma situação estranha.
Sem falar que ele também tava com um cheiro de zorrilho. Não duvido que, de madrugada, tenha brincado com um zorrilho também. Muito pacífico o cão. Muito fraterno. Minha curiosidade é ver o que ele faria a um coelho. Já que a raça Beagle é conhecida por ser caçadora de coelhos. Dizem que se embrenham no mato atrás de um e só voltam dias depois com o dentuço na boca. Meu palpite é de que conviveria pacificamente.
sexta-feira, julho 25
quarta-feira, julho 23
quinta-feira, julho 17
Um pouco de cultura inútil
Segurar vela
No período correspondente à Idade Antiga e Média, as pessoas acendiam velas para fazer suas atividades noturnas como, por exemplo, jantar, tomar banho, entre outras. Na Idade Média, as pessoas que eram designadas ao trabalho braçal seguravam as velas para que seu senhor enxergasse o que fazia. Em eventos e estabelecimentos que só funcionavam à noite, colocavam garotos para acender e segurar velas. Por causa dessa atividade foi que surgiu na França a expressão “tenir la chandelle”, essa expressão também era usada para definir o trabalho desempenhado por criados que seguravam candeeiros para que seus patrões pudessem ter relações sexuais com luz, porém durante todo o ato sexual eles deveriam manter-se de costa de forma a não invadir a privacidade do casal. Ao longo do tempo o termo “segurar vela” ganhou diferentes definições, a mais recente é a utilizada para designar o papel de um amigo solteiro que acompanha um casal de namorados, esse fica ‘sobrando e/ou atrapalhando’ o clima romântico do casal.
Vaquinha
No período correspondente à Idade Antiga e Média, as pessoas acendiam velas para fazer suas atividades noturnas como, por exemplo, jantar, tomar banho, entre outras. Na Idade Média, as pessoas que eram designadas ao trabalho braçal seguravam as velas para que seu senhor enxergasse o que fazia. Em eventos e estabelecimentos que só funcionavam à noite, colocavam garotos para acender e segurar velas. Por causa dessa atividade foi que surgiu na França a expressão “tenir la chandelle”, essa expressão também era usada para definir o trabalho desempenhado por criados que seguravam candeeiros para que seus patrões pudessem ter relações sexuais com luz, porém durante todo o ato sexual eles deveriam manter-se de costa de forma a não invadir a privacidade do casal. Ao longo do tempo o termo “segurar vela” ganhou diferentes definições, a mais recente é a utilizada para designar o papel de um amigo solteiro que acompanha um casal de namorados, esse fica ‘sobrando e/ou atrapalhando’ o clima romântico do casal.
Vaquinha
Todos nós sabemos que “fazer uma vaquinha” significa reunir algumas pessoas e arrecadar um dinheiro para algum fim específico. Essa expressão surgiu na década de 20, por causa do futebol e do jogo do bicho.
Nas décadas de 20 e 30, quase nenhum jogador de futebol ganhava salário, apenas os jogadores do Vasco da Gama. Muitas vezes, a própria torcida reunia-se a fim de arrecadar, entre si, um prêmio para recompensar o bom desempenho dos jogadores. O dinheiro era pago de acordo com o resultado obtido em campo.
Os valores desses prêmios associavam-se aos números do jogo do bicho, uma espécie de loteria, criada no fim do Império. Se conseguissem 5 mil réis, por exemplo, chamavam o prêmio de “cachorro”, pois o número 5 é o número do cachorro no jogo do bicho. Vinte e cinco mil, o prêmio máximo, era chamado de “vaca”. Assim, surgiu o termo “fazer uma vaquinha”.
Nas décadas de 20 e 30, quase nenhum jogador de futebol ganhava salário, apenas os jogadores do Vasco da Gama. Muitas vezes, a própria torcida reunia-se a fim de arrecadar, entre si, um prêmio para recompensar o bom desempenho dos jogadores. O dinheiro era pago de acordo com o resultado obtido em campo.
Os valores desses prêmios associavam-se aos números do jogo do bicho, uma espécie de loteria, criada no fim do Império. Se conseguissem 5 mil réis, por exemplo, chamavam o prêmio de “cachorro”, pois o número 5 é o número do cachorro no jogo do bicho. Vinte e cinco mil, o prêmio máximo, era chamado de “vaca”. Assim, surgiu o termo “fazer uma vaquinha”.
Mais no Brasil Escola.
quarta-feira, julho 16
:`o(
Acabou de passar em frente à Prefeitura uma passeata de protesto pela morte de um aluno de 15 anos do colégio que fica aqui ao lado. Saiu até na Zero Hora, ele foi atropelado e o motorista nem prestou socorro. Centenas de alunos em filas caminhando de mãos dadas, duas faixas, os pais e um bumbo com toque surdo. Fora isso, só o silêncio. Nada de gritos, de palavras de ordem, nada. O silêncio. Poucas coisas me chocaram e me encheram de tristeza como esse momento.
Cores
Pesquisando na internet para fazer um logo encontrei o Color In Motion, site criado pela Claudia Cortés que mostra de maneira bem simples a psicologia das cores de diversas formas. Divido aqui.
segunda-feira, julho 14
Na estrada
Acrescentei ali do lado, no lugar do blog do Bonato, o Na Estrada um blog escrito por ele sobre a (nova) aventura deste meu amigo. Serão percorridos treze estados e a vida na estrada será apresentada através de fotos, textos e vídeos. Confere lá!
quarta-feira, julho 9
Sem profissão
Em breve, dependendo da decisão do STF, qualquer um com ensino fundamental poderá ser um jornalista. A regulamentação pode cair e com isso o diploma será o de menos. Imagina que tipo de informação, que tipo de tratamento a informação receberá? O jornalista perde, o jornalismo perde e a sociedade então, nem se fala...
terça-feira, julho 8
Eu namoro um anjinho de barro
Há uns dois anos eu namoro um anjinho de barro. Ele fica numa loja há poucos metros da Prefeitura e seguido eu passo pela frente da vitrine. Em geral, ele fica exposto bem na frente junto com os outros enfeites... Mas, às vezes a dona da loja tira ele de lá. É quase uma obsessão achar o anjinho enquanto passo pela frente, saber se não foi vendido, se segue lá, mais pro fundo da loja em uma prateleira ou mesa. E ele sempre está.
Logo no início, quando o vi, comentei pra uma colega de trabalho e como era próximo do meu aniversário ela pensou em me dar de presente. Mas eles querem demais pelo anjinho. R$ 100,00. Aí ela me deu um outro anjinho da mesma loja, mas mais barato. Mas não era nem parecido com o outro.
Logo no início, quando o vi, comentei pra uma colega de trabalho e como era próximo do meu aniversário ela pensou em me dar de presente. Mas eles querem demais pelo anjinho. R$ 100,00. Aí ela me deu um outro anjinho da mesma loja, mas mais barato. Mas não era nem parecido com o outro.
Pensei em falar pra dona da loja sobre a situação, de que se há tanto tempo não vendeu que coloque-o em promoção. Do tipo queima de estoque. 50% de desconto, aí eu o levaria pra casa. Mas, mudei de idéia, um anjinho assim deve ter o seu preço e não entra em liquidação. Não se liquidam anjinhos como se fossem peças de roupa da estação passada.
Sei que essa situação platônica vai seguir até que alguém compre o anjinho e o leve embora dali, ou que, sem querer, esbarrem nele e daí ele quebre. Não desejo nenhuma das duas coisas, mas são finais possíveis. De outra forma, sigo com o namoro.
sexta-feira, julho 4
Hablame en español
Ter um pai uruguaio facilitou muito o aprendizado de espanhol. Lembro que aos sábados depois do almoço minha irmã e eu sempre pedíamos se ele queria "brincar de espanhol" brincadeira que inventamos na qual perguntávamos como se diziam objetos, coisas e expressões em espanhol. E isso sempre até meu pai dizer chega, o que levava cerca de uma hora mais ou menos.
Quando minha vó e meus tios vinham do Uruguai passar um tempo lá em casa podíamos praticar até cansar. E se cansávamos e falávamos em português ela mesmo quando entendia, emendava um: "Hablame en español". E eu repetia tudo de novo em espanhol. Isso me ajudou até no vestibular. Até hoje, acredito que muitas palavras são mais bonitas, mais doces e até mais ásperas em espanhol.
Me aventurei também pela leitura. Li toda a coleção da Mafalda em espanhol quando tinha uns nove anos. Me apaixonei. Pelo idioma e pela Mafalda. E graças a isso, aprendi a gostar também de músicas, bandas e intérpretes latino-americanos. Lamento que aqui no Brasil chegue tão pouco. Fora a banda mexicana Maná poucos conseguiram quebrar a barreira da língua potuguesa. Em função disso, muita coisa boa não chega a fazer sucesso e não se apresentam no Brasil.
Outro exemplo disso, mas de décadas passadas, é a argentina Mercedes Sosa. Ela tem músicas lindas e letras que são verdadeiros poemas. Vale a pena conferir, tem até no YouTube.
Solo Le Pido A Dios
Mercedes Sosa
Solo le pido a Dios
Que el dolor no me sea indiferente,
Que la reseca
Muerta no me encuentre
Vacia y sola sin haber hecho lo suficiente.
Solo le pido a Dios
Que lo injusto no me sea indiferente,
Que no me abofeteen la otra mejilla
Después que una garra me araño esta suerte.
Solo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente,
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente.
Solo le pido a Dios
Que el engaño no me sea indiferente
Si un traidor puede mas que unos cuantos,
Que esos cuantos no lo olviden facilmente.
Solo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente,
Desahuciado esta el que tiene que marchar
A vivir una cultura diferente.
Quando minha vó e meus tios vinham do Uruguai passar um tempo lá em casa podíamos praticar até cansar. E se cansávamos e falávamos em português ela mesmo quando entendia, emendava um: "Hablame en español". E eu repetia tudo de novo em espanhol. Isso me ajudou até no vestibular. Até hoje, acredito que muitas palavras são mais bonitas, mais doces e até mais ásperas em espanhol.
Me aventurei também pela leitura. Li toda a coleção da Mafalda em espanhol quando tinha uns nove anos. Me apaixonei. Pelo idioma e pela Mafalda. E graças a isso, aprendi a gostar também de músicas, bandas e intérpretes latino-americanos. Lamento que aqui no Brasil chegue tão pouco. Fora a banda mexicana Maná poucos conseguiram quebrar a barreira da língua potuguesa. Em função disso, muita coisa boa não chega a fazer sucesso e não se apresentam no Brasil.
Outro exemplo disso, mas de décadas passadas, é a argentina Mercedes Sosa. Ela tem músicas lindas e letras que são verdadeiros poemas. Vale a pena conferir, tem até no YouTube.
Solo Le Pido A Dios
Mercedes Sosa
Solo le pido a Dios
Que el dolor no me sea indiferente,
Que la reseca
Muerta no me encuentre
Vacia y sola sin haber hecho lo suficiente.
Solo le pido a Dios
Que lo injusto no me sea indiferente,
Que no me abofeteen la otra mejilla
Después que una garra me araño esta suerte.
Solo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente,
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente.
Solo le pido a Dios
Que el engaño no me sea indiferente
Si un traidor puede mas que unos cuantos,
Que esos cuantos no lo olviden facilmente.
Solo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente,
Desahuciado esta el que tiene que marchar
A vivir una cultura diferente.
quarta-feira, julho 2
O Tamanho das Pessoas
Ouvi esse texto há um tempo atrás e achei muito bonito. Hoje, ele me caiu às mãos. Penso que faz muito sentido, não achei a autoria e mesmo que achasse, provavelmente não seria a verdadeira, assim, fica sem autor. Vale refletir que tamanho a gente tem, pra cada um ao nosso redor.
"O tamanho varia conforme o grau de envolvimento.
Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a parceria nos sentimentos e nas ações.
Uma pessoa é gigante quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma."
"O tamanho varia conforme o grau de envolvimento.
Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a parceria nos sentimentos e nas ações.
Uma pessoa é gigante quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma."
Bum Tsss Pá!
Do lado da Prefeitura fica um colégio.
Há um mês os alunos resolveram montar uma banda marcial. Com bumbo, pratos, trombone, trumpete ... Os ensaios são três vezes por semana a partir das seis da tarde. Como eu fico até às seis e meia... acompanho mesmo sem querer.
Eles ensaiam milhares de vezes a música do Titanic. No início, só se ouvia os bumbos e as caixas, num volume muuuuuuuuuuuito alto. Tanto, que a primeira vez que eles ensaiaram, todo mundo achou que o mundo tava acabando ou que o prédio viria abaixo.
Pela data do início dos ensaios, essa maratona deve durar até o desfile de Sete de Setembro.
Até lá...
Há um mês os alunos resolveram montar uma banda marcial. Com bumbo, pratos, trombone, trumpete ... Os ensaios são três vezes por semana a partir das seis da tarde. Como eu fico até às seis e meia... acompanho mesmo sem querer.
Eles ensaiam milhares de vezes a música do Titanic. No início, só se ouvia os bumbos e as caixas, num volume muuuuuuuuuuuito alto. Tanto, que a primeira vez que eles ensaiaram, todo mundo achou que o mundo tava acabando ou que o prédio viria abaixo.
Pela data do início dos ensaios, essa maratona deve durar até o desfile de Sete de Setembro.
Até lá...